A partir da Medida Provisória número 2.200-2, de 24 de agosto de 2001, que regula a identificação digital no Brasil, o uso da certificação digital passou a ser obrigatório para acesso às aplicações fiscais.
Somados a existência de uma regulamentação forte e a necessidade de manter as relações eletrônicas seguras e confiáveis, a adoção dos certificados digitais transcendeu as obrigatoriedades iniciais que impulsionaram a tecnologia de certificação digital no mercado brasileiro.
Outros segmentos aderiram a certificação digital de forma maciça e algumas entidades de classe instituíram o uso do certificado digital ICP-Brasil em suas regulações setoriais específicas. Desta forma, hoje, os certificados digitais fazem parte da rotina profissional de contadores, advogados, magistrados, médicos, outros profissionais de saúde, engenheiros, arquitetos, despachantes aduaneiros, administradores de empresa, empresários e comerciantes. Com isso, o número de usuários dessa tecnologia passou a ser significativa dentro das organizações públicas e privadas e as necessidades de uso e gestão foram se sofisticando.
Com a popularização dos certificados digitais, era premente encontrar uma solução mais avançadas e inteligente de uso que não dependesse de “drivers” como tokens, smartcards ou computadores onde são armazenados os certificados A1. Precisávamos encontrar uma solução para a contingencia, no caso de perda ou quebra do dispositivo, evitando a necessidade do usuário ter que adquirir um novo do certificado digital e precisar fazer nova validação. Adicionalmente, precisávamos oferecer mobilidade de uso aos usuários e ter o registro histórico do ciclo de vida dos certificados digitais registrando automaticamente, em detalhes, todos os atos praticados como dia, hora de cada operação.